O Corregedor Nacional de Justiça e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, proferiu a palestra magna da conferência. Relatou sobre a atividade notarial como instrumento de crescimento econômico e sustentável. Para Humberto Martins, todo o trabalho realizado pelos cartórios resulta em cidadania. O corregedor salientou que as ações extrajudiciais exercidas nos cartórios têm resultado na desjudicialização. “Os cartórios ajudam a desburocratizar e isso garante a aplicação dos direitos fundamentais dos brasileiros. O extrajudicial é viável”, afirmou.
Para o magistrado, existem bons propósitos de servir a sociedade brasileira a partir dos cartórios, sendo que a atividade notarial e registral possui relevante papel para o desenvolvimento econômico e social do país. “A ideia de que a atuação dos cartórios é um entrave para o país está ultrapassada. Pelo contrário, vemos alternativas seguras e eficientes vindas dos cartórios: a recuperação de créditos dos entes públicos, por meio do pagamento de protestos, movimentam a economia do país, o combate a corrupção e a lavagem de dinheiro são enfraquecidas nessa atuação. Os reflexos do papel dos cartórios são amplos”.
Humberto Martins lembrou que essa atividade também possui relevante papel com o desenvolvimento econômico e social e que por isso, os avanços tecnológicos como inteligência artificial, julgamentos virtuais e a cibernética podem potencializar esse trabalho do cartórios, mas ponderou que é fundamental valorizar as habilidades humanas nesse processo.
Ao final da palestra, sob aplausos ministro Humberto Martins foi homenageado pela CNR com a entrega da primeira medalha de Comenda do Mérito Notarial e Registral.