Modalidade criada na reforma trabalhista de 2017, que não prevê jornada e salário fixos, representou mais da metade das vagas de emprego geradas em 2020
Desequilíbrio na relação de emprego
Leonardo Ribeiro | Advogado trabalhista e membro da Comissão de Direito do Trabalho e Sindical da OAB/ES
O ano de 2020 foi atípico na economia devido à pandemia e isso teve reflexos nas relações de trabalho: mais da metade dos empregos com carteira assinada foram na modalidade de contrato intermitente, segundo o Ministério da Economia. No entanto, essa forma de contratação que não prevê jornada fixa é uma tendência que não deve se manter, cresceu num momento difícil e que não serve de parâmetro.
Espaço para aumento da eficiência
Arilda Teixeira | Doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia e professora da Fucape Business School
O trabalho intermitente é uma modalidade de relação trabalhista em que o empregado trabalha e é remuneração somente quando a empresa está precisando dos seus serviços. Foi instituído com a recente reforma trabalhista, sob a alegação de que favoreceria a geração de empregos devido à flexibilidade da relação entre patrão e empregado. É possível.
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