Fechando a VI Conferência Nacional dos Cartórios da Confederação Nacional de Notários e Registradores (CNR) e o XXIII Congresso Brasileiro de Direito Notarial e Registral da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), nesta sexta-feira (01/12), em Brasília, a jornalista Giuliana Morrone trouxe um importante debate sobre as megatendências que estão debatidas pela humanidade no tocante a agenda sustentabilidade.
Abordando o tema ESG, sigla que vem do inglês e significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), a jornalista elencou os temas que estão dominando as discussões da sociedade, como o uso da inteligência artificial, a transparência nas relações, a reinvenção de modelos de negócios, as mudanças climáticas e o colapso ecológico.
“Quem não levar estes temas a sério, certamente sairá prejudicado e não basta ter este discurso da boca pra fora, mas ele tem que funcionar de dentro pra fora prevendo os riscos e oportunidades de suas ações”, afirmou. “O conceito de ESG tem usos diferentes, podendo ser aplicado internamente, na gestão da empresa, ou externamente, para analisá-la, não só em termos de resultados, mas principalmente em termos de ações”, disse.
Citando sua experiência recente com os serviços dos cartórios, nos quais praticou atos relacionados a inventário, abertura de empresa e atos negociais, a jornalista elogiou a preocupação da atividade com os temas climáticos e de sustentabilidade. “Percebi que já existe uma preocupação com a modernização, inovação, digitalização, transparência e modernidade”, disse a jornalista.
Segundo Giuliana Morrone, um dos conceitos que se deve aplicar diante desta nova agenda é chamado de green swan, ou cisne verde, que se trata na proposta de “buscar soluções exponencialmente positivas para problemas globais”. “Cada um, dentro do seu trabalho e área de atuação, deve buscar implantar a melhor solução positiva para o seu negócio, aplicando estes novos conceitos de integridade, transparência, equidade, responsabilização e sustentabilidade dentro do seu modelo de negócio”, disse. “Aplicar as soluções globais para o seu problema local”, concluiu a jornalista.